Tratamento Para Síndrome das Pernas Inquietas em 2019

Tratamento para síndrome das pernas inquietas,  também chamada de doença da síndrome de Willis-Ekbom, é uma desordem de origem neurológica, em que o paciente sofre sensações irritantes nas extremidades do corpo (principalmente as pernas) durante o período de descanso, quando sentado ou deitado, por exemplo. 

Este desconforto causa a necessidade de levantar, andar e se mover. Com o movimento, As sensações desagradáveis são aliviadas ou desaparecem. A desordem costuma atingir com alguma severidade entre 2 a 3% da população, e afeta homens e mulheres. Pode aparecer em qualquer idade, sendo mais freqüente a partir dos 40 anos de vida. 

Em cerca de 20% dos casos existem outras situações médicas que explicam o aparecimento dos sintomas da Síndrome das Pernas Inquietas, tais como: anemia, insuficiência renal, polineuropatia, gravidez, drogas, etc.

Diagnóstico das Síndrome das Pernas Inquietas

É necessário levar em consideração para o diagnóstico a existência de parentes com o mesmo problema (se há uma predisposição familiar), história de resposta a drogas dopaminérgicas (tratamento utilizado para a doença), e presença de movimentos periódicos das pernas durante o sono e, por vezes, durante toda madrugada (aparecem em mais de 80% dos pacientes). 

A evolução da Síndrome das Pernas Inquietas é geralmente crônica e lentamente progressiva (aumento da intensidade ao longo do tempo), alterando o sono na maioria dos indivíduos. O exame físico e testes médicos rotineiros são geralmente serão realizados constantemente.

Sintomas da Síndrome das Pernas Inquietas

Os termos usados pelos pacientes para descrever os sintomas de Síndrome das Pernas Inquietas são geralmente: 

• inquietação 
• formigamento 
• cãibras 
• nervosismo 
• dor 
• sensações estranhas profundas 
• queimação 

As principais características são:

Irresistível necessidade de mover as pernas (ou braços), acompanhado ou não de sensações irritantes. O início ou agravamento dos sintomas durante períodos de inatividade, como sentar ou deitar, na cama, no cinema, durante viagens prolongadas  em carro ou avião por exemplo.

Alívio do movimento: 

O desconforto é aliviado ou desaparece quando os indivíduos se movem, andam, ou esfregam as pernas. Esta necessidade imperativa de mover-se é  a que  dá o nome à desordem.

O agravamento dos sintomas no final da tarde ou à noite: 

Esta característica faz com que os pacientes tenham dificuldade para iniciar ou manter o sono. Durante o dia o desconforto desaparece ou permanece com menos intensidade.

Diagnóstico clínico

A Síndrome da perna inquieta às vezes pode ser diagnosticada na consulta do médico, realizando o histórico médico do paciente. Isto significa que o diagnóstico é clínico. No entanto, juntamente com o histórico médico, alguns testes podem ser muito úteis:

• Um exame de sangue que inclua os níveis de ferro e ferritina (este último parâmetro é alterado em muitos pacientes).

• Estudos laboratoriais do sono (polissonografia noturna e teste de imobilização único ou Múltiplo sugerido): são realizados para determinar se há movimentos periódicos nas pernas (ou braços), e para avaliar a qualidade do sono de pacientes com Síndrome das Pernas Inquietas.

• Estudos da electromiografia e da condução do nervo: são usados para governar para fora lesões nas raízes e nos nervos periféricos das extremidades.

O que provoca a síndrome das pernas inquietas?

A maioria dos resultados da pesquisa sugerem uma desordem no funcionamento da dopamina, uma substância presente no sistema nervoso que é responsável pela regulação do movimento. 

Por sua vez, a dopamina exige que o ferro funcione corretamente, e tem sido visto que em pacientes com Síndrome das Pernas Inquietas há um mau funcionamento do ferro e/ou diminuição dos depósitos (níveis de ferritina). Muitas vezes, há parentes próximos afetados (hereditariedade)

Tratamento para Síndrome das Pernas Inquietas 

Devem ser levadas em conta as seguintes medidas:

• Medidas não farmacológicas

• É importante manter um horário de sono regular, realizar exercício físico moderado (final da tarde), e reduzir o consumo de café, tabaco e álcool (estes são conhecidos para piorar o desconforto das Pernas Inquietas).

• Também é importante evitar certas drogas que podem piorar os sintomas (anti-histamínicos, alguns sedativos que bloqueiam a dopamina, e certos antidepressivos).

Se possíveis as causas de Síndrome das Pernas Inquietas são identificadas, a primeira é tentar corrigi-las (deficiência de ferro, antidepressivos e alguns bloqueadores da dopamina, alterações no funcionamento renal, etc.).

Síndrome das Pernas Inquietas Tratamento Medicamentoso

• Na grande maioria dos casos, deve-se considerar que a Síndrome das Pernas Inquietas é uma desordem crônica e progressiva ao longo da vida. No início, manifesta-se esporadicamente, com incômodos discretos que não interferem significativamente  na vida dos sujeitos que sofrem com ela. 

• No entanto, com o decorrer do tempo, a intensidade dos sintomas vai aumentando e se tornando mais freqüente, e não é incomum que esses pacientes se refiram a problemas importantes para iniciar e manter o sono, apresentando grande inquietação, nervosismo e inquietação, especialmente em situações que requerem repouso prolongado. 

• As conseqüências são muito negativas para o paciente o bem-estar de s, assim que nestes casos um tratamento farmacológico deve ser considerado.

O tratamento mais comumente utilizado são:

• Agonistas dopaminérgicos: Estas são as drogas de primeira linha. Eles são usados para tratar a doença de Parkinson, e em doses mais baixas, também a Síndrome da Perna Inquieta. 

• Medicamentos antiepiléticos: Estas drogas são usadas para tratar a epilepsia e dor neuropática, e sua utilidade para o tratamento da síndrome também foi encontrada. Opióides

Síndrome das Pernas Inquietas Tratamento Alternativo

Para o tratamento para síndrome da perna inquieta, que se caracteriza pelo transtorno do sistema nervoso, e é um impulso que torna impossível controlar o movimento dos membros inferiores e trazer alívio de sintomas como inquietação, formigamento e câimbras. Esse problema costuma acontecer em longos períodos de repouso, em consequência disso  interrompe o sono à noite.

De causa desconhecida, pode estar relacionado a fatores hereditários, deficiências nutricionais e desequilíbrio hormonal. Existem tratamentos e medicamentos que podem ajudar a controlá-la de forma que não altere a qualidade de vida.

Hoje, vamos trazer algumas de suas causas e 6 receitas naturais que serão eficazes para o seu tratamento.


O que devo fazer se suspeitar que tenho síndrome da perna inquieta?

É aconselhável ir a um centro especializado, para ser avaliado e tratado adequadamente por profissionais especializados neste campo. Seu provedor de cuidados de saúde irá determinar a intensidade de seus sintomas, e avaliar as alternativas de diagnóstico e tratamento que melhor se adequam à sua doença.